quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lenda: Exu gira mundo, rei!


a história começou muito antes de muitas histórias... Muitos de vocês, talvez não acreditem em vida fora da Terra, mas esse Exu veio de outras Terras, de outros mundos. Viveu em um planeta melhor e mais evoluído que o nosso, em outro Sistema Solar. Acompanhou a orbe dos "exilados" para povoar esse novo mundo, mas ao chegar aqui, conheceu o amor de uma mortal humana e apaixonou-se. Esqueceu de seu compromisso como guardião estelar, esqueceu quem era e apenas quis viver esse amor. Quis ser mortal, tornar-se humano e viver por aqui. Porém, ao fazer isso, foi expulso da Federação e perdeu seus direitos. Ao aceitar viver na Terra, sofreu as dores da carne e de ser renegado, foi perseguido por aqueles que trouxe e pelos seus; foi um excluído!
Somente sua amada ainda o quis e com ela fugiu... Mas foi caçado! Mataram-na e ele nada mais teve de seu... Somente seu ódio e sua sede de vingança! Descobriu o que é ser humano! Tornou-se um bárbaro e um conquistador. Conquistou reinos e pessoas. Ficou conhecido como o "El Diablo Negro"! Podia ir e estar em qualquer lugar - seu poder era enorme!
Na época de sua primeira vida na Terra, os Atlantes ainda existiam... A partir daí reencarnou em Lemúria, em Mu, no baixo Egito, na África e sempre com a mesma tirania conduzia o seu povo. Tornou-se amado e odiado. Quando não lembrava mais quem era e de onde veio, reencontrou o amor de uma mulher, muito parecida com aquela que amou um dia. Ela vivia entre o povo hebreu que fugiu do Egito, sob o comando de Moisés. A história dela era muito parecida com uma história que ele conheceu em outras épocas e algo dentro dele renasceu...
A partir dessa vida, passou a reencarnar no oriente, entre o povo de pele amarela... Conheceu o Hinduísmo e o Xintoísmo e tornou-se menos tirano. Sua última encarnação foi na época de Buda. Conheceu sua filosofia de vida. Decidiu mudar e reaprendeu a viver. Ao desencarnar foi convidado a trabalhar na semeadura de um novo compromisso nas terras onde andou. Conheceu, então, o Cristianismo! E mais tarde também auxiliou Maomé.
Depois disso passou a atuar no planeta em todas religiões nascentes e crescentes. É por isso que hoje ele trabalha na Umbanda, como já trabalhou em tantas outras religiões. Seu nome: EXU GIRAMUNDO, vem do fato dele poder estar em diversas esferas, atuar em diversos setores e se deslocar no tempo e no espaço com muita habilidade. Por isso, ele gira o mundo e sempre sabe como resolver uma situação ou como encontrar uma solução para o problema em questão. Porque ele é verdadeiramente um guardião
          LAROYE, GRANDE EXU!

Oque são Cambones/Cambonos? Qual sua função?


É o médium que participa nas giras de assistências como auxiliar dos Guias em terra, podendo ser designado na hora dos trabalhos, pelo Primeiro Cambono, pela Ialorixá ou pela Iabá. O cambono é a viga mestre do trabalho, sua energia é fundamental na sustentação vibracional da casa.

Ainda que muitas vezes eles passem despercebidos aos consulentes e assistência durante um trabalho, são os cambonos os grandes responsáveis pelo bom andamento de um trabalho.


A origem da palavra Cambono ou Cambone, é uma corruptela proveniente das raças primitivas que praticavam o culto puro arcaico.

(...) O Cambono da primitiva Aumpram era uma peça importante no culto, porque, além de ser um auxiliar direto dos primeiros magos, era, inclusive, um iniciado com vastos conhecimentos para poder comandar as cerimônias, quer no seu aspecto ritualístico, quer no evolutivo das entidades, médiuns e assistentes, quer no aspecto doutrinário e filosófico.

O Cambono primitivo era instruído pelos magos no seu mister, estudando os Sagrados Mistérios, linguagem simbólica, ritos arcaicos, liturgia, passando vários anos a privar com seus Mestres e Instrutores para poder bem desempenhar as suas funções.

Era também o Cambono, de acordo com a sua ficha astral astrológica levantada pelos magos, consagrado ao seu Orixá correspondente, à sua vibração própria, para poder atuar com harmonia vibratória nesses trabalhos. Em suma, era um mago menor com vastíssimos conhecimentos a serviço desse culto puro.

Sendo o Cambono auxiliar [tinha uma] soma de grandes conhecimentos (...) para poder atuar efetivamente nessas cerimônias! Conhecimentos de numerologia, som vibratório, ou magia sonora, para poder atuar nos pontos cantados, mantras de fixação vibratória; astrologia e quiromancia sagradas; anatomofisiologia oculta, para poder atuar no chacra preciso desse ou daquele aparelho; química e física ocultas, estudo das cores para uso na cromoterapia, em suma, conhecimento completo da Lei da Aumpram para poder atuar eficientemente nos trabalhos dentro da falange, subfalange ou legião exatas.

Atualmente, o Cambono não tem o preparo necessário para essas funções. Pela sua própria condição, a Umbanda de hoje é um movimento nascente e o Cambono não pode ter a soma de conhecimentos que possuía na antiguidade, porém é necessário que ele possua os seguintes atributos:

1. Honestidade de propósitos, pureza, vida correta e limpa, seguindo o preceito fundamental de que todo umbandista tem o dever de servir sempre. Dotes morais, de um modo geral.

2. Possuir vibrações em harmonia com o chefe espiritual da casa, e por esse motivo o Cambono deve ser sempre escolhido pelo Guia-Chefe.

3. Amplo conhecimento da doutrina para orientar os trabalhos e os consulentes para o sentido puramente espiritual.

4. Pleno conhecimento do que representa a magia-som, pois dessa maneira orienta os pontos cantados para a sua finalidade: provocar a harmonia perfeita, o equilíbrio ideal para as identificações entre os aparelhos, Guias e Protetores; tornar o ponto cantado outra vez um “mantra” sagrado, mágico.

5. Conhecimento perfeito da significação do ponto riscado. E aqui deve o Cambono ser instruído pelos Orixás, Guias e Protetores.

6. Conhecimento de ervas e flores adequadas aos banhos, defumadores etc. Isso implica o conhecimento dos signos zodiacais e suas influências sobre os seres encarnados. Portanto, deve o Cambono conhecer Astrologia (pelo menos rudimentos), sendo capaz de levantar a ficha astral de qualquer pessoa com a máxima precisão.

7. Plenos conhecimentos de Magia, a sua importância, símbolos e métodos de atuação no terreno positivo ou negativo.

8. Atitudes e maneira de se conduzir adequadas à função sacerdotal. O Cambono deve ter respeito e humildade, interesse por seus semelhantes e manter principalmente o sigilo absoluto quanto às consultas e às questões mais delicadas entre o Guia e o consulente.

Essas regras (...) fazem um verdadeiro Cambono, um auxiliar ou intermediário entre os Orixás, Guias e Protetores e os “filhos de fé” que vão à Umbanda buscar a paz e o conforto espiritual para os seus males. Essa é a verdadeira função e posição do Cambono dentro do ritual da Umbanda.

Ponto: Janaina, despertar da Aurora!

Quando a poesia encerra
Toda a beleza da terra
Criada por Oxalá
As águas da canhoeira
Rolando pela pedreira
O canto do sabiá
O solo umedecido
Torna o caminho florido
Perfumando todo ar
As flores vivem lastrando
Vão um tapete formando
Pra Janaína passa

Janaína, no mar ela mora.
Ela é a lua, é o sol
É o despertar da aurora
Como Xângo, é justiceira
Como Iansã é guerreira
é mão Oxum quando chora! (2x)


Filhos (as) de Oxum. Caracteristicas.

Os filhos de Oxum são vaidosos, elegantes, sensuais, adoram perfumes, jóias caras, roupas bonitas e tudo que se relaciona com a beleza. 
As mulheres filhas desse orixá são graciosas  e  elegantes. Voluptuosas e  sensuais, mas discretas em seu cotidiano, evitam chocar a opinião publica, á qual dão muita importância. Sob sua aparência sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social. 
Os homens com essa coroação apreciam o destaque social, mas temem os escândalos e fogem de qualquer atitude que possa denegrir a imagem de inofensivos bondosos, que constroem cuidadosamente. 
Os filhos de Oxum, normalmente, têm tendência para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral e estão sempre dispostos a chamar a atenção do sexo oposto.
Tendem a ter uma vida sexual intensa, mas sem a impetuosidade daquela que têm os filhos de Iansã ou Ogum. Atraem o sexo oposto de maneira irresistível e estão sempre despertando ciúmes naqueles com quem se relacionam.
São muito sensíveis a qualquer emoção, calmos, tranqüilos, emotivos e com uma facilidade muito grande para o choro.
Nos defeitos podemos destacar a preguiça, a indecisão e uma ironia persistente, porém discreta. O ciúme também é um forte componente de sua personalidade. Levam muito a fama de fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar os segredos dos outros, mas porque essa é a maneira encontrada de terem informações em troca já que são pessoas que precisam sempre estar informadas de tudo.
São muito desconfiados e altamente intuitivos, atributos que usam para conseguir tudo o que desejam com imaginação e uma pequena dose de intriga.  Capazes de fingir não mais querer algo que lutaram muito para conseguir apenas para disfarçar seu interesse que, no fundo, continua enorme. 
O filho de Oxum é do tipo bateu, levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Sejam homens ou mulheres, os coroados pela mãe das águas doces, sempre carregam  um toque feminino de bondade materna
.

sábado, 24 de novembro de 2012

Lenda: Cabocla Jupiara

 Nasceu na Tribo dos Bororos, que viviam entre as terras do Alto Pantanal, no estado de Mato Grosso e da Serra do Caiapó, em Goiás. Sua tribo costumava s
e deslocar entre os Rios Paraguai e Araguaia, para coleta e caça. Eram amigos da natureza, viviam em paz com outras tribos e não apresentaram problemas com a chegada do homem branco. Quando os jesuítas se instalaram, os Bororos auxiliaram seu trabalho na fundação de várias "Missões" e também deram suporte aos bandeirantes em suas viagens pelo interior das matas.
Jupiara gostava das mudanças que sua tribo fazia ao se deslocar pelas margens do rio e da floresta; assim, ela podia conhecer novas plantas e animais. Sua maior alegria era enfeitar-se com flores coloridas e conversar com as araras e papagaios da região. Costumava usar grãos de sementes e frutas variadas para atrair os pássaros. Também sentava na margem do rio e alimentava os peixes só para vê-los mais próximos de si. Seus pais lhe chamavam de Jupi Iara , que quer dizer: Senhora das Plantas e das Águas. Ela não se considerava uma índia bonita, porém era simpática e inteligente e sabia interagir perfeitamente com outros costumes. Com isso, casou-se com um bandeirante, após a permissão dada por seus pais. Teve três filhos e faleceu de hemorragia, durante o terceiro parto."
Jupiara tornou-se uma guardiã da natureza e seu espírito era visto por muitos índios, andando em meio a tribo ou a beira do rio. Eles alegavam sentir o perfume das flores e ouvir o canto dos pássaros nesses momentos. Seu espírito era visto principalmente após o nascimento de uma criança, ou depois da mudança da tribo. Alguns diziam ver uma índia iluminada, cercada de diversas flores e araras. Assim, Jupiara seguiu trabalhando e tornou-se mais uma Cabocla da Umbanda Sagrada.

Vibrações dos Orixás!




Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo. 
Cada um dos Orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória. 
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral. 
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir. 

Mar:
 tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando- o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação. 


Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propriciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo. 


Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação da energia interno do indivíduo. 



Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como a águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico) . 

Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo. 





Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis. 




Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos. 




Mensagem do Exu Treme Terra!




"Os dias aqui passam rápido. Parece ontem que eu sofria demasiadamente por coisas que eu vejo que não tinham importância. O amor, não aproveitei. Da saúde, não desfrutei. A fé, não a tive. Mas agora eu sei. Não aprendi, e posso dizer isso porque sei que se voltasse às mesmas situações teria grande chance de cometer os mesmos erros. Mas agora eu tenho conhecimento, que é o primeiro passo a ser dado na evolução de um espírito. Espero um dia poder dizer: eu aprendi. Mas para que isso aconteça, tenho consciência de que enfrentarei desafios que nunca nem sequer imaginei enfrentar. Desafios que nada têm a ver com provas e metas a serem cumpridas, mas que envolvem algo muito mais complicado para os seres em Terra: sentimentos. Esses que abrangem os desejos, os vícios, as tentações e principalmente o desequilíbrio.
Não desperdiçem a chance que ainda têm de fazer diferente, ou de pelo menos não fazer tudo igual a vida inteira. Aproveitem o amor, dêem valor à saúde (antes que a percam) e tenham fé. Eu suplico-lhes que tenham fé, porque esta é a única que carentes, doentes, pobres, ricos, infelizes e felizes podem ter, sem distinção.

Acreditem, nada acontece por acaso e levar a vida sem vivê-la, é o maior erro que se pode cometer."

Sincretismo.


  Como todo nós sabemos, a religião afro e a igreja católica tem semelhanças  Uma delas, são os Orixás, com os santos cultuados no Catolicismo! Pesquisei, e aqui está o Sincretismo entre essas Religiões.
DiasOrixáSincretismo
15/01OxaláJesus Cristo
20/01OxóssiSão Sebastião
02/02IemanjáNossa Senhora dos Navegantes
19/04Logun EdéSanto Expedito
23/04OgumSão Jorge
30/05ObáSanta Joana d’Arc
13/06ExúSanto António
24/06XangôSão João Baptista
26/07NanãSant’Ana
24/08OxumaréSão Bartolomeu
27/09IbejiSantos Cosme e Damião
05/10OssaimSão Roque
02/11OmulúSão Lázaro
04/12IansãSanta Bárbara
08/12OxumNossa Senhora da Conceição
13/12EwáSanta Luzia

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Papel dos Exus na Umbanda!



Muitos são os que gostam de colocar dentro de centros ou terreiros de Umbanda aquilo que suas mentes acham a respeito da figura de Exu! E muitos são os que externam em suas manifestação mediunicas aquilo que carregam dentro de si, atravessando na maioria das vezes a vontade do espírito que se manifesta no intuito de fazer crer que realmente esta incorporado. Tais práticas nos mostram diariamente em algumas manifestações "aberrações" não permitindo que a figura do guardião se manifeste realmente como ele´é.
Com o espetáculo de exagero que vemos em alguns médiuns a imagem da Umbanda cada vez mais se torna ofuscada perante aqueles que ainda não a conhecem em sua essência sagrada dando aberturas assim as diversas criticas que encontramos referenciando nossa imagem a demônios, bruxos, obsessores fazendo por responsabilidade de determinados médiuns desconhecida a real finalidade de nosso trabalho nos centros.
Exu de lei como assim tomo a liberdade para designar nossa classe de servidores, atuam não somente dentro de centros de Umbanda, mas também nas casas tidas como Kardecistas, repartições publicas, ruas, bairros, cidades, estados e em toda a parte que energéticamente se necessite manter a ordem e o equilíbrio.
Em um centro agimos como guardas que zelam pelo equilíbrio energético do mesmo, de seus médiuns e frequentadores, impedindo espíritos desequilibrados de adentrarem o mesmo e criarem a desordem. Também atuamos na organização das caravanas que seguem nestas casas de espíritos em tratamento, tanto no horário de atendimento dos encarnados como quando as mesmas se encontram fechadas somente aos olhos humanos.
Nas ruas temos grupos divididos em responsabilidade orientadas por um Guardião Maioral que comanda toda uma região e em cada posto aquele que assume de acordo com o seu grau de reponsabilidade e preparo a guarda energética do mesmo.
Ainda nos dividimos em grupos de resgates de espíritos e desequilíbrios diversos que se encontram não somente no plano de ação humano, mas também em campos de baixa vibração.
Compomos a guarda do astral e não nos vendemos ou impressionamos com bebidas, charutos e demais elementos que tem sua função concentradora de energia para determinados fins, vale lembrar que manuseamos estas mesmas energias no plano astral com ou sem o elemento e também muitas vezes os mesmos são utilizados para "aqueles" que precisam ver para crer.
Nossa guarda se estende para hospitais, escolas, prisões e também aonde se usa a batina e a hóstia como culto ao Rabi da Galileia.
Muitos nos ignoram, julgam e outros até evitam falar de nós, mas o que todos se esquecem é que sem guarda fica difícil manter o equilíbrio em certas situações.
É preciso conhecer para se respeitar!
É preciso abrir a mente e os olhos do espírito para ver o que esta acontecendo a sua volta, não estamos em um parque de diversões, estamos em um planeta em fase de evolução constante e competido por forças tanto da luz, quanto das trevas.
O preconceito e a falta de informação são um câncer que nos devora gradativamente, é preciso refletir e acima de tudo abrir sua mente.
Aos médiuns invigilantes, cada um a seu tempo colhe o que plantou.
Aos desinformados a oportunidade é vindoura!
Assim caminha a humanidade rumo a luz, e nós guardamos sempre este caminhar!
Saudando as forças de todos! Saudando o Criador e todos os seus emissários do bem!

Na guarda da luz!

Nomes dos Orixás no Candomblé de Angola

"Keto" / "Angola"   No meu terreiro, somos Umbanda e Candomblé. ( As terças-feiras Umbanda e as Quintas Candomblé de Angola) e são doutrinas diferentes, apesar da fé ser a mesma. Resolvi postar, como os orixás se chamam na Angola. VAMOS APRENDER!?
     Obs: O significado, o nome e o orixá são os mesmo, o que muda é apenas o nome na angola!


EXÚ / ALUVAIÁ

OGUM / NKOSSI-MUKUMBI
OXOSSI / KABILA
OSSÃE / KATENDÊ
OXUMARÊ / ANGORÔ
OBALUAÊ / KAVIÚNGO
XANGÔ / NZAZE-LOANGO
YANSÃ / MATAMBA
LOGUN-EDÉ / TATÊ-MARUÊ
OXUM / KISSÍMBI
YEMANJÁ / KAITUMBÁ
OBÁ / - - - - - - - -
YEWÁ / - - - - - - - -
NANÃ / ZUMBARANDÁ
IROKO / KITEMBO

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ponto de Pomba Gira: Um amor faz sofrer Dois amor faz chorar

Dói, dói, dói, dói, dói
Um amor faz sofrer
Dois amor faz chorar (2x)

No tempo em que ela tinha dinheiro
Os homens queriam lhe amar
Mas hoje o dinheiro acabo
A velhice chegou
Ela se põe a chorar
Dói, dói, dói

Dói, dói, dói, dói, dói
Uma amor faz sofrer
Dois amor faz chorar

Te dei amor, te dei carinho
Te dei uma rosa, tirei os espinhos (2x)

Estudo: Amuletos e Talismãs!



Amuleto é um objeto consagrado (geralmente uma pedra pequena e colorida, uma pedra preciosa ou parte de uma planta) magicamente carregado com poder para trazer amor ou boa sorte.
Os amuletos, como as rezas e os talismãs, também podem ser usados para estimular a saúde, impedir os perigos e proteger contra as influências negativas, como o olho-grande.
Os amuletos para o amor são usados pelos Bruxos como instrumentos mágicos para inspirar o amor e o romance, unir amores distanciados, atrair um cônjuge, evitar que um caso de amor se rompa e outras situações afins.

Quase tudo pode ser usado como amuleto:

uma pedra preciosa, uma figura religiosa, uma raiz, uma flor ou um osso. 

Podem ser levados na mão ou no bolso, usados como jóias, podem ser enterrados ou secretamente colocados em algum lugar dentro de casa, de um celeiro e até de um automóvel.
Podem ser comprados, achados ou feitos.
Podem também ser pintados ou receber inscrições de palavras mágicas ou de poder e/ou símbolos para atrair determinadas influências.
O uso de amuletos é universal em quase todas as culturas, sendo familiar aos europeus e americanos mais modernos sob a forma do pé de coelho para dar boa sorte, dos trevos de quatro folhas, das ferraduras, dos anéis com a pedra do signo e das moedas de boa sorte.

Outro tipo de amuleto é o patuá:

uma bolsinha de couro, seda ou algodão cheia de objetos mágicos, usada ou levada junto da pessoa para proteger ou para atrair determinadas coisas.

Um patuá com ervas mágicas, folhas, flores ou raízes é chamado de "patuá de ervas para o amor" ou "sachê de Bruxo".
Usados para a magia do amor são chamados de "patuás do amor" ou "mojos".
Na região sul dos Estados Unidos, são conhecidos como "hoodoo hans", "tricks" e "tricken bags".
Os nativos americanos chamam-nos de "medicine bundles" e na áfrica, recebem o nome de "gris-gris".
Talismã é um objeto feito a mão, de qualquer feitio ou material, carregado de propriedades mágicas para trazer boa sorte ou fertilidade e para repelir a negatividade.
Para carregar formalmente um talismã com poder é preciso primeiro gravá-lo e depois consagrá-lo.
Inscrever nele os signos solar, lunar, astrológico, a data do nascimento, nome rúnico ou outro símbolo mágico que o personalize e lhe empreste um propósito.
O mais famoso de todos os talismãs mágicos é o triângulo Abracadabra que, nos tempos antigos, se acreditava possuir o poder de afastar as doenças e curar a febre quando as suas letras eram arrumadas em forma de pirâmide invertida (figura sagrada e símbolo da trindade) num pedaço de pergaminho, usado em torno do pescoço, enrolado com linho por nove dias e nove noites e então atirado sobre o ombro esquerdo num regato que corresse para o leste.

(Diz-se que abracadabra é palavra cabalística derivada do nome "Abraxas", deidade gnóstica mística cujo nome significa "não me atinge".)

Na magia de Abramelin, talismãs mágicos poderosos, conhecidos como "quadrados mágicos", são feitos de filas de números ou letras do alfabeto arrumadas de modo que as palavras possam ser lidas vertical e horizontalmente como palíndromos, e o total dos números é o mesmo quando somados em ambas as direções.
Para que um quadrado mágico de números funcione apropriadamente, devem ser incluídos números consecutivos partindo do um até que o quadrado esteja completo e de acordo com as regras da numerologia, cada número só pode ser usado uma vez em cada quadrado.

A Roupa Branca

Por causa de Oxalá, a cor branca está associada ao candomblé e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.

Além disso, quando da manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, no momento em que expressou as diretrizes da nova religião, a Umbanda, ele sugeriu que todos os médiuns, sacerdotes ou pessoas que participassem das sessões vestissem roupas de cor branca.

A cor branca sempre foi usada desde os tempos remotos para simbolizar a paz e a fraternidade. Nas antigas ordens religiosas do Oriente, encontramos a cor branca como sinônimo de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade.

Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados por utilizarem sua magia sempre para o bem, e suas vestes sacerdotais eram sempre brancas. Também consideramos que a cor branca dá a sensação de limpeza, beleza, paz e harmonia, por isso, tantos profissionais a utilizam para representar sua ação, como a área médica e a de ensino. Há, ainda, uma razão científica para o uso dessa cor.

Segundo estudos e pesquisas elaborados pelo cientista Isaac Newton, descobriu-se que, quando a luz solar (branca) passa por um prisma de cristal, desdobra-se a cor matriz (branca) nas cores do arco-íris, provando assim que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores.

Fonte: CASA DE CARIDADE LUZ ETERNA

domingo, 21 de outubro de 2012

Ponto Zé Pelintra: Mulher, mulher..

Mulher, mulher, não tenha medo do seu marido (2x)
Se ele é bom na faca, eu sou no Facão

Ele é bom na reza, eu na oração
Ele diz que sim, eu digo que não
Eu sou Zé Pelintra ele é lampião...

Exu Capa Preta



MUSIFIN  VULGO  EXU  DA  CAPA PRETA
Musifin ou Exu da Capa Preta, se trata de uma entidade que quando vida teve viveu com o titulo de Conde em uma época remota, mais antiga do que a própria antiguidade, algumas pesquisas relatam que pode ser encontrado parte da biografia desta entidade em uma antiga colônia, hoje denominada Pensilvânia.
Foi um Bruxo  com profundos conhecimentos sobre os mistérios da Magia negra, da Alquimia, da quimbanda e dos poderes dos feitiços praticados com os elementos através da magologia.
Conseguiu transpassar a barreira do tempo de sua própria existência através da prática da Magia e hoje incorpora em um médio para dar consultas e resolver problemas espirituais utilizando o seu conhecimento milenar, sua magia e seu poder de Exu.
Quem recorre a esta poderosa entidade, para solucionar os seus problemas, seja ele de ordem física ou espiritual, jamais vivera em vão.
Exú Capa Preta esta na hierarquia cabalística como Décimo sétimo comandado de exu calunga. Seu poder esta nas encruzilhadas e também no cemitérios, alem de realizar trabalhos dentro de seu circulo cabalístico nos terreiros de kimbanda nos quais ele predomina, tem como curiador o marafó e todas as bebidas destiladas. 
Recebe também oferendas de pade(Farofas), carne de porco, ejé, Pimenta e etc...
Ao realizar seus trabalhos se transforma num bruxo poderoso em volta da sua capa, fazendo evocações não à problemas que ele não possa solucionar.
SEJA BEM VINDO! AO REINO DE EXÚ CAPA PRETA (MUSIFIN)
ATENÇÃO: Esse Exú é chamado de faca de dois gume (Pratica o bem e o mal, conforme for solicitado), se você não tem um problema, não solicite seus serviços.

Lutas e Demandas


Qual será a maior demanda de um Ser humano?

Acaso alguém já se perguntou o quanto de energia vital se consome no ato de nascer?

Pois bem, viver neste mundo não é fácil. Enfrentamos obstáculos desde o momento de ser concebido no óvulo materno e provocamos a “dor” no ato de vir à Luz.

Lutamos para nos adaptar a nova realidade, experimentamos o ar, o solo e as cólicas.
Com o tempo começamos a caminhar e com isso, experimentar toda sorte de prazeres, todas as dores e sabores, crescemos, constituímos família, lutamos para sobre-viver, para criar os filhos, pela saúde, pelo amor, pelo trabalho, pela amizade, pelos sonhos.

Somos movidos por uma Força Maior, inexplicável, onipresente, onipotente, e também controlados por uma Força Oculta, arrastados por uma esteira de sentimentos e vontades que nutrimos no profundo do coração, e a qual pouquíssimos seres humanos se dão conta de que esta Força Oculta reside dentro de si, e que mesmo nutrindo-a com todo fervor, na certeza de que somos “livres para sonhar”, ainda assim, não sabem de onde partiu este sonho, esta vontade.

Eis que então uma porta se fecha diante de nós, e ante nossa incompreensão na trilha pela qual traçamos pela vida, surge um compadre, amigo, guardião e mestre, o qual nos traz as chaves para abrirmos as portas do templo interior. Aquelas portas que iluminarão a nossa passagem por este mundo, nos guiando pelo escuro do inconsciente, trazendo força, inspiração, idéias, soluções e coragem para enfrentar o desconhecido.
O Exu nos ensina que não existe demanda capaz de nos derrubar, senão aquelas que reconhecemos como verdade. Porém há aquelas demandas que adquirimos pela ignorância. Só pagamos por que erramos, e entre a culpa e a inocência, o homem é tão culpado quanto as demandas que ele enfrenta.

O filho desta terra também deveria ser menos hipócrita ao pensar que renunciando tudo o que aqui existe, irá se livrar dessa esteira maldita que o arrasta pelos becos da trilha. Seja de uma obsessão, seja de um sonho verdadeiro e límpido. A Lei Maior é para todos, vivos e mortos. Somos os responsáveis por tudo o que geramos. Co-criadores do nosso destino. Aqui e em qualquer lugar. E desde o primeiro “sopro de vida”, já nascemos provocando mudanças em tudo o que nos rodeia. Compromissos, horários, alegrias e tristezas, tudo muda no seio de uma família.

Viver aqui é lutar, aprender, crescer e evoluir. A face oculta da vida esta impressa no olhar do homem e da mulher que sonha. Seja de uma criança, seja de um velhinho esperançoso. Mas a Luz, esta só os atos a revelam.

É chegada a hora de assumirmos nossa responsabilidade pelos atos e por aquilo que provocamos. Toda a demanda é de acordo com a nossa capacidade. E atribuir a culpa ao diabo não nos livra da sentença.

O homem sábio é aquele que compreende estes princípios.
A felicidade é uma conquista, e o amor, ainda é o melhor caminho...

Rafael Silveira

Mensagem de Pai Cipriano

Pretos Velhos levam a força de Zambi a todos que buscam aprender a encontrar sua fé, sem julgar ou colocar pecado em ninguém, mostrando que somente o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, poderá mudar sua vida e seu processo de ciclos reencarnatórios, aliviando os sofrimentos cármicos e elevando o espírito. Assim fortalecem a todos espiritualmente, aliviando o peso do fardo de cada um, e cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente, de acordo com a forma de encarar os acontecimentos de sua vida: “Cada um colhe o que plantou. Se plantares vento, colherás tempestade. Mas, se entender que lutando poderá transformar seu sofrimento em alegria, verá que deve tomar consciência de seu passado, aprendendo com os erros, galgando o crescimento e a felicidade futura. Nunca seja egoísta, sempre passe aos outros aquilo que aprende. Tudo que receber de graça, deverá dar também de graça. Só na fé, no amor e na caridade, poderá encontrar seu caminho interior, a luz e Deus”

Compromisso com a Espiritualidade


Quem tem sua mediunidade comprovada e se nega a trabalhar mediunicamente, estaria ignorando um compromisso que assumiu na espiritualidade, antes de reencarnar?

Perda e suspensão da mediunidade
220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:

Item 13
13ª Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
"São médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida."

Item 14
14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?
"A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?"

(Livro dos Médiuns – Allan Kardec)


Os dirigentes das instituições assistenciais ou educativas do Espaço têm
constatado como regra geral que poucos, muito poucos médiuns triunfam nas
tarefas e que a maioria fracassa lamentàvelmente, apesar do auxílio e da
assistência constantes que recebem dos planos invisíveis; e esclarecem
também que a causas gerais desses fracassos são: a ausência da noção de
responsabilidade própria e a falta de recordação dos compromissos assumidos
antes da reencarnação.

Ora, se o esquecimento do passado é uma contingência, porém
necessária, da vida encarnada de todos os homens, ela não é, todavia,
absoluta, mormente em relação aos médiuns, porque os protetores,
constantemente e com desvelada insistência, lhes fazem advertências nesse
sentido, relembrando seus deveres; muito antes que o momento do
testemunho chegue, já eles estão advertindo por mil modos, desenvolvendo no
médium em perspectiva, noções bem claras de sua responsabilidade pessoal e
funcional.

(Mediunidade - Edgard Armond)